A Beleza, tal como a Inteligência, é um conceito extremamente difícil de definir. Mais do que isso, é assumidamente subjectiva, varia de pessoa para pessoa, dos padrões definidos histórica e socialmente, das raças e credos.
Muitas vezes olhamos para nós próprios, para o nosso meio e sentimos que não nos enquadramos e desistimos. De nós e do mundo.
Felizmente, a Beleza depende igualmente de uma série de razões inexplicáveis, caso contrário gostaríamos todos de amarelo e o mundo seria isso mesmo. Amarelo e aborrecido.
Quanto mais o tempo passa e os meus horizontes se alargam com novas possibilidades, mais convicta estou de que o ser humano necessita de se rodear de beleza para ser feliz. E por isso não podemos desistir de encontrar a “nossa” beleza, o “nosso” padrão.
Não falo apenas de beleza estética, falo de descobrimos beleza em nós e no que nos rodeia. Pode até ser através de um aspecto cuidado, de uma casa bem decorada, de uma fotografia fantástica, de um prédio com arquitectura inovadora ou de uma obra de arte, mas também da descoberta de um talento escondido em nós ou unicamente pela contemplação dos mais simples elementos quotidianos.
E porquê deixarmos as grandes marcas, as questões monetárias e os preconceitos boicotarem essa procura?
“A beleza está nos olhos de quem a vê” porque não ver mais e melhor?
